03 janeiro, 2005

PAI

Amo meu pai. Sempre dizem que as meninas se apegam mais aos pais e os meninos mais as mães. Qt a isso, não sei dizer, mas a verdade é que a relação com meu pai mudou desde que entrei na faculdade. Passei a ser mais amiga, de verdade e passei a dar mais atenção a ele. Acho que passei a entender um pouco como funciona a mente humana. No período da aborrecência, a gente não liga muito pra família, mas percebi de verdade que ela é muitíssimo importante no matter what. A minha família não é daquelas que dizem eu te amo ou coisas parecidas. As declaração estão nas entrelinhas, nas ações. Como qd, por exemplo, meu pai pergunta o que eu quero jantar ou traz uns doces da rua pra gente ou quando vai a 25 de março e traz uns bichos de pelúcia achando que ainda sou criança. É uma pessoa de poucas palavras com interesses bem peculiares. Ele fala apaixonadamente sobre cinema ou música, os olhos do meu papis chegam a brilhar... Enfim... ele é meu herói.

Nenhum comentário: